Neoliberalismo, Antineoliberalismo, Novo Neoliberalismo. Episódios e trajetórias económico-políticas sul-americanas (1973-2015)
O argumento principal desenvolvido no texto se relaciona com duas (hipó)teses centrais: 1) o fim da hegemonia neoliberal, longe de ser verificada, deve ser avaliada sob um novo “horizonte de visibilidade”, estimando que o projeto político (de classe transnacional) que o neoliberalismo representa se revela – entre outras caracterizações – complexo, diverso, dinâmico e, acima de tudo, resiliente. 2) o Antineoliberalismo, correlato dialético da evolução neoliberal e que geralmente é minimizado ou subestimado nas análises, permite pensar em duas grandes tendências nas mudanças e transformações dentro do projeto hegemônico em nível regional: a) a difração “no” neoliberalismo (tendência à continuidade) de um lado; e, b) a bifurcação “do” neoliberalismo (tendência à ruptura), por outro.